INFORMAÇÕES BÁSICAS QUE VOCÊ PRECISA TER EM MENTE PARA ALAVANCAR A SUA EMPRESA.
Quem está à frente de uma empresa sabe que fazê-la desenvolver da melhor forma possível não é uma tarefa fácil. Mas, nos dias atuais, isso tem se tornado um desafio cada vez maior, não é mesmo? O mundo digital está remodelando os conhecimentos adquiridos e todas as certezas que os modelos de negócios tradicionais possuíam. Ou seja, hoje mais que nunca, se faz necessário uma transformação de todas as dimensões da empresa para que ela possa se adaptar a esta realidade onde o mundo físico e o mundo digital caminham juntos: a era da Transformação #Figital .
Com base em meus conhecimentos e experiências adquiridas em diferentes projetos internacionais, posso resumir que essa transformação é algo global e contínuo na empresa e que você precisa ter em mente cinco estratégias para fazer todo esse processo funcionar:
O cliente final deve estar integrado na criação de valor. Ele deve participar da concepção do projeto, da criação de promoção ou na melhoria das ofertas. O objetivo é garantir que seu cliente ainda comprará os seus produtos e serviços, pelo menos, nos próximos cinco anos.
O cliente final precisa ser reconhecido como um usuário assíduo das ofertas de produtos e serviços. Esse é o objetivo final que toda empresa deve almejar, independentemente de sua posição na cadeia de valor.
É sempre o cliente quem vai arbitrar o valor da sua oferta.
Por exemplo, se você produz componentes para carros, haverá um cliente final para comprar esse carro e indiretamente valorizar o seu produto. Pelo contrário, se esse cliente não quiser comprar este carro, ou mesmo não quiser comprar mais, é a própria sustentabilidade do seu modelo de negócio que está ameaçada. Existe, portanto, um grande risco em estar muito longe do cliente final e não confie apenas em seus clientes diretos ou seus diretores.
É importante encontrar soluções para se aproximar do cliente final. Isso pode, a princípio, passar através da maior proximidade com seus clientes diretos para identificar maneiras de melhorar sua oferta. Para isso, o digital facilita a criação de links e possibilidade de multiplicar as oportunidades de contato. O desafio para qualquer empresa é, portanto, conseguir engajar o cliente final com a empresa e torná-la um recurso de criação de valor da mesma forma que parceiros e funcionários. Esta proximidade com o cliente final permitirá à empresa identificar formas de desenvolver a sua oferta e oferecer serviços adicionais ou customização para aumentar o valor percebido.
A organização deve ser mais eficiente, capaz de mudar rapidamente, onde colaboradores testam, criam e são forças de proposta.
A busca da eficiência e da perfeição dentro das empresas nem sempre levam o negócio para um bom caminho. Muitas vezes promove um enrijecimento das estruturas organizacionais e a criação de áreas especializadas e fechadas. Isso se traduz particularmente com a implementação de métodos de gestão, principalmente, hierárquico. No entanto, esses métodos de gestão e de organização não parecem mais adaptados às questões atuais. Já não respondem às/aos:
- Expectativas dos colaboradores cada vez mais exigentes em autonomia, responsabilidade e busca de sentido em seu trabalho para se desenvolver totalmente;
- Expectativas dos clientes cada vez mais exigentes, daí a necessidade de todos os departamentos trabalharem juntos para o atendimento a satisfação do cliente;
- Desafios para poder ‘pivotar’ rapidamente: a empresa precisa saber criar e/ou aproveitar as oportunidades, especialmente quando a vida útil das rendas e as vantagens competitivas são reduzidas.
Como base em tudo isso, é preciso deixar claro que sua empresa deve buscar três objetivos para atender estas questões:
- Transversalidade e modo de projeto: agilizar o compartilhamento de informações entre departamentos e lançar projetos ao serviço da transformação;
- Reformulação de sistemas gerenciais: redefinir o papel do gerente para torná-lo um líder de equipe, em vez de utilizar a hierarquia simples;
- Estrutura colaborativa: uma vez que esses dois objetivos anteriores tenham sido alcançados, sua organização poderá evoluir naturalmente para uma estrutura menos hierárquica e capaz para ‘pivotar’ rapidamente.
O ecossistema deve permitir encontrar parceiros para responder a novos usos, desafios tecnológicos, etc. (ou seja, se abrir para o exterior para ir mais rápido).
Por que se abrir para o exterior? O mundo econômico está mudando mais rápido com a concorrência mais globalizada e a chegada de novos players do mercado. A dinâmica da inovação está se acelerando e a tecnologia digital está causando as disrupção dos nossos códigos. Ficar sozinho neste ambiente e querer focar todo valor dentro de sua empresa não é mais uma opção viável e envolve demasiados riscos. Surgem assim novas lógicas de parcerias e criação de valor em sistemas mais abertos e dinâmicos. Uma pequena e média empresa ou mesmo uma multinacional não tem tempo e, algumas vezes, nem meios financeiros para desenvolver tudo internamente. Daí o interesse de contar com as competências, know-how e redes de empresas parceiras. Embora seja inegável que encontrar parcerias de qualidade e confiança na hora de construir não é algo fácil, porém essa dificuldade deve ser superada para repensar seu modelo de criação de valor.
Saber trabalhar com parceiros torna-se uma vantagem decisiva na concorrência,
ainda mais se a empresa souber coordenar com parceiros diferentes e distantes do seu core business. Esses ecossistemas são fontes inesgotáveis de conhecimento clientes, ideias, inovações, novas ofertas para criar. Ou seja, todas empresas devem buscar ter juntos à sua organização parceiros de alto valor agregado e também encontrar seu lugar dentro do ecossistema ou de vários ecossistemas.
A oferta deve focar na satisfação do cliente e, principalmente, na mudança de uma noção de produtos a uma noção de serviços (Conforme o uso dos clientes, isso vai colocar seus concorrentes em impedimento criando a sua diferenciação).
Sua oferta ainda será tão competitiva, em cinco anos, em um contexto ao qual os clientes vão querer pagar cada vez menos? A afirmação de modelos de baixo custo e gratuitos, bem como sistemas de avaliação de ofertas estão ditando as cartas.
Devemos constantemente provar e enriquecer o valor de suas ofertas para convencer o cliente a comprar e pagar.
Além disso, os clientes compram seus produtos e serviços para resolver suas necessidades. Por exemplo, comprar um carro atende a uma necessidade de mobilidade, mas existem outras soluções para abordá-lo: aluguel, carpooling, carsharing, outros meios de transportes… além de outras soluções que surgirão no futuro.
Para se diferenciar, as empresas devem ser capazes de responder a necessidade cada vez mais complexas e exigentes de seus clientes. Para isso, terão de propor soluções globais que combinará vários produtos e serviços. Um leque de ofertas pode ser uma primeira resposta para enriquecer a experiência do cliente. Nesta opção, o cliente ainda pode optar por uns determinados produtos/serviços em vez de outros. A próxima opção da empresa é oferecer uma solução integrada cujos componentes se tornam interdependentes. O cliente então compra uma fórmula completa que não pode mais “desconstruir”. Em última análise, a empresa terá que se comprometer com o desempenho desta solução e condicionará sua remuneração à satisfação medida do cliente.
A tecnologia deve apoiar aos projetos, levantar novas expectativas dos clientes e oferecer oportunidades para a empresa. A cocriação de valor com o cliente envolve o comprometimento dos atores (clientes e empresas) em um processo conjunto que gera novos valores para cada uma das partes. As tecnologias digitais hoje são os meios para facilitar esse compromisso de cocriação.
Isso é realizado com a implementação de uma plataforma digital baseada em tecnologia de ponta, mas principalmente no princípio do Lego Spirit (API), onde tudo é conectado, tudo e modulável, tudo e escalável horizontalmente e verticalmente e que responde a trilogia: Any Where, Any Time, Any Device. Ou seja, o cliente como a empresa pode tomar as boas decisões e bom direcionamento com ajuda da plataforma digital que oferece uma visão à 360°.
Dito tudo isso, espero ter aclarado um pouco mais sobre esse tema. Este artigo é só um breve início de uma sensibilização para lançar ou acelerar a sua transformação digital e te ajudar a definir seus projetos prioritários. No entanto, antes de começar a sua Transformação você deve primeiro realizar um trabalho sobre a visão estratégica da sua empresa. Este trabalho definirá sua promessa de valor que servirá como ponto de partida para a Transformação #Figital da sua empresa.